31 de janeiro de 2015

Avaliação da disciplina EEPP IV

Um desafio grande em um período turbulento e cheio de obstáculos: este foi o significado do blog para mim. Acredito que escolher esta disciplina e cursá-la, foi um grande aprendizado e motivo de satisfação pra mim. Enfrentar este desafio e cumpri-lo, é com toda a certeza, muito válido para a formação de um educador em pleno século XXI, que precisa cada vez mais estar interado com a tecnologia e tudo que este fenômeno envolve.

A disciplina de EEPP IV me proporcionou grandes aprendizados, abriu o meu pensamento, me fez ver coisas que antes não eram tratadas como importantes e principalmente me fez entender que a educação não é uma simples ação, mas sim a forma de transmitir amor e se interar com o mundo a sua volta. Me fez ter um pensamento mais crítico, elaborar questões, pensar duas vezes cada questão já formulada e passada pra mim e ver que sem interesse e força de vontade, nada é conseguido. É preciso ir com vontade, encarar com o peito aberto os desafios e acreditar que é possível que haja mudança e que todos podem e devem trabalhar juntos.

Agradeço muito ao professor Ivan, um grande comunicador e professor exemplar, que nos mostrou que existe sim uma forma diferente de ensinar e nos fez ver que aprender e ter trabalho pode ser prazeroso. Obrigada professor, por me fazer rir, crescer, mudar, acreditar. Obrigada, de verdade. 

Espero que no próximo semestre, novos desafios sejam alcançados e que a cada dia mais, meu pensamento se abra para novas questões. EEPP IV, para mim, foi um grande prazer. Um desafio aceito, enfrentado e finalizado. 

 

Por uma política da diferença

Como uma última atividade para o semestre, foi proposto que fizéssemos um resumo sobre o que entendemos a respeito do texto "Por uma política da diferença", de Elisabeth Macedo. Este texto, super interessante e útil para que o entendimento da necessidade de pensar que a educação precisa ser vista como uma enunciação, um processo de ação, tendo como meio para exemplificar e explicar as políticas educacionais, o multiculturalismo e tudo que a cultura envolve, serve muito para que nós, futuros educadores, tenhamos bases e uma forma sólida de pensamento a respeito de uma política real da diferença, que seja verdadeira e existente.


Para começar a falar sobre o texto, é importante lembrar que para a autora, o multiculturalismo é um pisar em ovos, é estar em um terreno pantanoso. O multiculturalismo no texto é definido como um termo que possui significados bastante complexos e defendidos de diferentes formas, apesar de ser super utilizado nas políticas educacionais atualmente e sobre este assunto, de grande dificuldade para discussão, a autora explicou que existe uma grande diferença entre multiculturalismo como termo qualitativo  e multiculturalismo como doutrina política e me utilizo da ideia de figuras de grande importância para explicar cada uma delas: 

"Multicultural é um termo qualitativo. Descreve as características sociais e os problemas de governabilidade apresentados por qualquer sociedade na qual diferentes comunidades culturais convivem e tentam construir uma vida em comum, ao mesmo tempo em que retêm algo de sua identidade original. Em contrapartida, o termo “multiculturalismo” é substantivo. Refere-se às estratégias e políticas adotadas para governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade gerados pelas sociedades multiculturais. É usualmente utilizado no singular, significando a filosofia específica ou a doutrina que sustenta as estratégias multiculturais. (HALL, 2006, p.50)."

"A doutrina multiculturalista da ênfase a ideia de que as culturas minoritárias são discriminadas, sendo vistas como movimentos particulares, mas elas devem merecer reconhecimento público. Para se consolidarem, essas culturas singulares devem ser amparadas e protegidas pela lei. O multiculturalismo opõe-se ao que ele julga ser uma forma de etinocentrismo (visão de mundo da sociedade branca dominante, que se toma por mais importante que as demais)."

O que é muito importante ressaltar sobre o multiculturalismo, é que os encontros de culturas diversas, ao longo do tempo, foram marcados pela construção de uma ilusória homogeneidade, em que se acredita que quer por uma suposta aceitação ou até mesmo respeito com o diferente, quer pela exclusão do diferente, a diversidade não mais existe ou está arquivada. A escola, atualmente, pode se configurar como um ambiente em que as diversas culturas estão em contato e as discussões a respeito da diversidade, cultural, racial e social é mais discutida e ao pensar sobre isso, é possível perceber que este talvez seja o maior desafio do educador hoje em dia, entender que esta ilusória homogeneidade, pode estar mascarada e sendo levada como real, apesar de as consequências da diversidade continuarem presentes.

Passando para uma outra parte de grande relevância do texto, intitulada de "Os projetos multiculturais" trata-se sobre o multiculturalismo crítico e também as críticas que os conservadores tem feito a respeito dos projetos multiculturais. Nesta parte, a autora analisa os projetos conservadores, liberais e multiculturais discutindo a diferença cultural, defendendo e argumentando que estes projetos tratam a diferença como diversidade, não alcançando assim, a parte mais importante, a explicação e as respostas as questões que envolvem uma sociedade cultural.

Logo depois, discute sobre as possibilidades e também as perspectivas em torno da tradução e diálogo entre as culturas e questiona se isso realmente é possível. Para explicar a essa questão que não resulta em respostas e discussões simples, Elisabeth apoia-se na ideia de Burbules e Rice (1993), explicando que na maioria dos projetos multiculturais a interação de diferentes culturas é vista como um processo de somatória, mas que é preciso entendê-la além disso. Para além desta ideia, a a diferença cultural precisa ser tematizada e pensada como um processo de articulação entre as culturas, sem a presença de termos como solidariedade, tradução e diálogo.

Para finalizar a analise do texto, não posso deixar de citar a questão do lugar da educação, já que as culturas são consideradas como incomensuráveis. Para explicar isto, me apoio no trecho em que a incomensurabilidade aparece como ponto de discussão:

"A incomensurabilidade e intraduzibilidade das culturas podem redundar em descrições de tal modo fragmentadas que não se pode sequer falar de mediações entre as culturas particulares." (Pág. 21)

Nesta parte do texto, a autora chega a sua grande questão central: par que a educação tenha uma razão significativa de ser como projeto, existe a necessidade de uma negociação entre as culturas particulares, negociação esta que será sempre política. Esta é a questão mais abrangente do texto. 

Então, é preciso pensar em algumas questões para que esta política da diferença possa ser realmente ativa e valida: é possível que haja uma convivência pacifica entre as culturas, mesmo com a existência de classes diferentes e poder envolvido? É possível que se consiga uma real hegemonia desmascarada? É possível uma interação entre as culturas sem que o preconceito se faça presente? É aí que se encontra o desafio.

28 de janeiro de 2015

Entrevista com aluno repetente

A reprovação é um tema bastante polêmico e as opiniões a respeito da mesma dependem totalmente do modo de pensar e da visão de cada pessoa. Alguns acreditam que a reprovação é o pior passo que pode ser tomado e imposto no processo de ensino/aprendizagem, mas outros acreditam que a reprovação é uma forma de fazer com que a aprovação automática ou sem bases sólidas seja levada a frente e entregue de bandeja na mãos dos alunos. Qual a verdadeira importância da reprovação? É positiva ou negativa? Acredito que a melhor forma de responder a essa pergunta, seja ter contato com quem já sentiu isso na pele e entendeu o efeito que a reprovação teve em sua vida. Para isso, eu e minha amiga de dupla, Clara e Silva Campos, do blog Diário de um educando, realizamos uma breve entrevista com um aluno repetente de colégio público, onde ele expôs o que pensa e como foi passar pelo reprovação. É importante deixar claro, que o nome escolhido é fictício, optamos por não expor o nome verdadeiro do aluno. Confira a seguir:

1 - Lucas, foi reprovado uma única vez?
Resposta: "Sim, uma só vez."


2 - Que série estava cursando?
Resposta: "Estava na 7ª série."


3 - Agora está no 2º ano do Ensino Médio, não é?
Resposta: "Isso."


4 - Você consegue entender os motivos que causaram a sua reprovação? O que te levou a ser reprovado?
Resposta: "Eu acho que os motivos foram a minha falta de interesse e a raiva ue os professores tinham de mim. Eu não gostava da escola, nem dos professores, nem do tempo que eu passava lá. Eu ia obrigado. Odiava estudar."


5 - Você não fazia os trabalhos, provas, exercícios de casa?
Resposta: "Não, eu não fazia nada. Ia só pra zuar com os meus amigos mesmo."


6 - Por que você não gostava da escola e nem do tempo que passava lá?
Resposta: "Nenhum professor gostava de mim, eles me achavam muito bagunceiro e mandavam eu ficar quieto na aula. Me expulsaram de sala várias vezes."


7 - Como você se sentia com isso? Como reagia?
Resposta: "Eu ficava com muita raiva, porque eu não queria ficar calado na aula, sabe? Eu não gostava de estar lá, era horrível pra mim. Minha professora de português, por exemplo, a Dona Marlene (nome fictício), falava que eu era o pior aluno da turma e que era doida pra se livrar de mim. Ela falava que não ia me aceitar na turma no outro ano. Aí, só de raiva, eu não fazia nada dela, não respeitava mesmo."


8 - Essa falta de atenção só porque você era bagunceiro, fez com que você ficasse com tanta raiva que decidiu largar de mão?
Resposta: "Sim. Não queria mais saber de nada."


9 - Quando foi reprovado, como se sentiu?
Resposta: "Na verdade, eu já sabia que ia ser reprovado pelo que falavam, mais mesmo assim eu fiquei muito triste e com muita vergonha, porque eu vi todos os meus amigos indo pras outras turmas e eu fiquei na mesma. Só encontrava com eles na hora do intervalo e tive que estudar com pessoas mais novas que eu. Eu era muito zuado por isso."


10 - Como seus pais reagiram? Eles souberam assim que você soube ou você só contou depois?
Resposta: "Eu escondi o boletim deles, mas a minha mãe pediu pra ver porque ela já sabia que estava comigo e quando ela viu, ficou com muita raiva, me deixou de castigo, chorou e tudo. Foi tenso."


11- Eles acompanhavam como você estava se desenvolvendo na escola? Iam as reuniões de pais? procuram saber o que estava acontecendo ou eram desligados em relação a você como aluno?
Resposta: "Eles perguntavam de vez em quando, não participavam muito não, mas eu até gostava disso, porque tinha menos pressão em cima de mim, né?"


11 - E que lição você tirou disso? A reprovação, pra você, serviu como incentivo pra ser um aluno melhor ou só te deu mais raiva da escola de um modo geral?
Resposta: "Olha, pra mim, serviu como mais um motivo pra ter raiva de tudo, porque mesmo sendo super bagunceiro, eu não queria reprovar, mais fiquei com muita raiva quando eu fiquei sabendo que os professores me odiavam. É muito ruim saber que os professores ficam falando mal de você e ficam doidos pra você sumir. Isso me marcou demais. Hoje, eu sou um aluno melhor, faço os trabalhos, provas, alguns exercícios, alguns (risos), mas eu só mudei porque eu mudei de escola e essa escola que eu estudo agora eu não odeio, eu gosto de alguns professores, dos meus amigos. É bem melhor. É outra coisa."


Bom, a partir da realização desta entrevista, pude perceber que a reprovação, mesmo que seja imposta com algum sentido distorcido de justiça, serve apenas como uma forma de deixar com que o aluno seja cada vez mais taxado como atrasado ou até mesmo, incapaz de estar junto aos outros, no mesmo nível. Os professores não se encontram preparados para lidar com alunos que possuem um pouco mais de dificuldade e isso, talvez seja um dos principais fatores que resultam no fracasso escolar atualmente. Existem muitos outros meios mais eficazes de fazer com que um aluno "problemático" alcance o que está sendo deixado para ele. O acompanhamento constante do aluno é a melhor forma de fazer com que ele seja um aluno que alcance todos os resultados positivos que são possíveis e até mesmo "normal", mas é de suma importância que isso seja entendido também pelos familiares, pois a educação é uma junção entre escola, família, conteúdo, aluno e interesse. A questão não é reprovar ou aprovar, mas sim o desafio de que o aluno aprenda.

25 de novembro de 2014

Avaliação: prêmio ou punição?

A superação da reprovação escolar e o papel da avaliação na aprendizagem são dois temas muito discutidos e de grande importância. Ainda seguindo o tema reprovação escolar, presente nos dois últimos posts, a avaliação se torna uma palavra-chave nesta pesquisa.

A forma como a avaliação é trabalhada em sala de aula, a prática e o projeto pedagógico que envolve as expectativas escolares e a reprovação ou aprovação tendo a nota como objeto ou caminho definidor, são realizadas de forma totalmente errônea no âmbito escolar e precisam ser questionadas, mudadas e pensadas como oportunidade para reflexão e transformação por parte dos educadores, tanto no âmbito escolar como no valor que lhe é atribuída.

Indico que assistam o vídeo a seguir e se atentem aos detalhes e figuras presentes no mesmo, pois a partir destes, é possível perceber que a avaliação considerada apenas como um meio de punição e rotulação do aluno, se torna o principal fomentador do fracasso escolar.


Sucesso e insucesso não são opostos, mas lados de uma mesma moeda.

A cada dia mais, os alunos pedem a noção da importância de estudar e adquirir o conhecimento, pois na sociedade em que nos encontramos atualmente, a nota e a aprovação estão acima de qualquer fator relevante no processo de aprendizagem, como por exemplo, as dificuldades reais do aluno e o reconhecimento de seu espaço enquanto educando. É preciso repensar a prática pedagógica e a cultura sempre pautada na aprovação acima de qualquer coisa, que vem sendo mais e mais imposta.

Pense nisso!

24 de novembro de 2014

Índices de reprovação, aprovação e abandono escolar - CIEP BRIZOLÃO 135

Ainda seguindo a discussão sobre reprovação e aprovação escolar, nos foi proposta uma pesquisa interessante e de grande importância informativa que tinha a ideia de conhecermos melhor a realidade das etapas escolares de uma determinada escola. A partir desta pesquisa é possível ver a evolução da escola ao longo dos anos, especificamente entre os anos 2010 até 2013, fazendo com que os índices sejam comparados e a ascensão ou decadência do ensino sejam evidenciados e fiquem claros para quem quiser e tiver interesse. 

Esta pesquisa foi baseada nos índices da escola municipal CIEP BRIZOLÃO 135 - Afonso Henriques Lima Barreto, localizado no bairro de José Bonifácio, no município de São João de Meriti, Rio de Janeiro. 

Os dados foram retirados do site QEdu, onde é possível pesquisar índices de qualquer escola que realize a Prova Brasil a cada 2 anos, estando disponíveis índices de aprendizagem, evolução de resultados e metas e  proficiência, assim como índices do censo, pesquisa pessoal e Enem. 

A partir desta pesquisa, é possível perceber que os índices de reprovação e abandono escolar crescem significativamente a cada ano e que as metas do Ideb, baseadas no aprendizado dos alunos em português e matemática e no fluxo escolar, em todos os anos, já listados anteriormente, não foram alcançados. Daí surge a pergunta: o que está errado? O que está faltando? Por que as metas não são alcançadas?  Acredito que seja de grande valia a reflexão em cima destas perguntas, pois a partir disto será possível entender que a culpa do fracasso escolar e escassez de resultados realmente significativos não é somente dos alunos, mas sim da prática pedagógica que está sendo imposta e realizada e da direção em torno de todo o âmbito escolar.

Segue o resultado da pesquisa realizada por mim e pela segunda integrante da dupla, Clara Campos, onde estão representados todos os índices da escola CIEP BRIZOLÃO 135 referentes a reprovação, aprovação e abandono escolar, nos anos iniciais, anos finais e no ensino médio:








4 de novembro de 2014

Aprovação x Reprovação: um caso a se pensar

A questão aprovação e reprovação escolar é um assunto que se faz presente durante todo o ano letivo no ambiente escolar e fora dele, está sempre no pensamento dos alunos, professores e todos os envolvidos no processo educacional e provoca opiniões diversas. 

O poder da reprovação, ao longo do tempo, se tornou uma forma de "domínio" por parte do educador, a forma que a maioria dos professores encontraram para fazer com que os alunos se envolvam e se comprometam durante o ano letivo. A reprovação se tornou o maior medo dos alunos e a forma de incentivo para que os mesmos estudem e cumpram com as tarefas que são impostas.

Trabalhos, testes, provas, projetos.. nada disso tem um real significado para os alunos, a importância fica por conta da nota. O verdadeiro aprendizado, as dificuldades enfrentadas, interesse pelo que está sendo ensinado.. nada disso importa. A avaliação que é feita de forma totalmente erronea no ambiente escolar gira em torno da nota adquirida em um trabalho ou uma prova e o erro, não é considerado como algo engrandecedor, como uma forma de ver o que precisa ser mudado e precisa de empenho, mas sim como falha e falta de capacidade.

Ao definir que um aluno não é capaz, ao atribuir rótulos referentes a notas, a qualidade do processo de ensino é perdido e daí surge a falta de auto-estima, interesse e confiança, tanto própria como por parte dos outros alunos, pais e professores para com o aluno "incapaz", dando a partir disso, um passo bem longo a caminho da reprovação, método considerado definidor de aprendizagem de um aluno. Grande besteira.

É possível, através de pesquisas, conhecer as porcentagens absurdas e assustadoras do numero de reprovações anuais no Brasil. A partir destas pesquisas, fica clara a falta de qualidade no ensino, a perda total de controle sobre o que é certo e errado dentro do ambiente escolar, a grave perda de consideração, preocupação real e afetividade do professor para com o aluno e o fracasso da organização escolar brasileira. O que é mais curioso é que mesmo com um índice alarmante de reprovação anual, nada muda, só piora.

Então, para que a a repetência seja evitada, é preciso:

  • Apoio continuo a aprendizagem;
  • Fim da recuperação;
  • Responsabilidade compartilhada entre as redes e as escolas;
  • Avaliação frequente do trabalho do professor;
  • Preocupação real com o desempenho do aluno;
  • Confiança nos alunos;
  • Monitoria professor/aluno;
  • Levantamento das necessidades de aprendizagem dos alunos;
  • Avaliações individuais desde o início do ano.

Tudo precisa ser repensado e o aluno deve ser entendido como capaz. O fracasso não está no aluno, mas sim no sistema de ensino.

Debate - Projeto Político Pedagógico

No dia 22/10, em aula, foi realizado um debate interessantíssimo em torno do tema: Projeto Político Pedagógico. Discutimos este tema em cima do texto: "PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA" de Ilha Passos Alencastro Veiga.

Neste debate, que enfatizo novamente que foi interessantíssimo, foram expostos diversos pontos positivos e negativos a respeito do tema e dúvidas frequentes de nós, futuros educadores, puderam ser colocadas e expostas para a turma e através da discussão realizada, foram esclarecidas.

O projeto político pedagógico é um tema bastante discutido, pois é fundamental para que a escola consiga levar seus alunos ao caminho do aprendizado, para que a melhoria da qualidade de ensino aconteça. O PPP define a identidade da escola e também indica caminhos para a aprendizagem de sucesso. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos e por todos os envolvidos no cotidiano escolar e em seu processo educativo.

Muito mais do que um simples formador de identidade da escola, o projeto político pedagógico deve ser pensado como uma forma de lançar para diante, pois ao construirmos o mesmo, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar e conquistar. É antever um futuro diferente do presente. É a organização do trabalho pedagógico em sua globalidade.

No debate, pontos muito importantes sobre o tema foram colocados em pauta e entre eles, um que achei de grande importância, foi a questão da estrutura organizacional do projeto político pedagógico na escola e como a reorganização da escola deve ser pensada. A escola é o lugar de reflexão, avaliação do processo educativo, porque a organização deve ser feita em cima da realidade dos alunos e não de uma ideia fixa. É preciso que haja participação dos educadores, pais, alunos e funcionários, para que a nova organização educacional, tarefa que possui um forte grau de ousadia, seja realizada e a melhoria da qualidade de ensino aconteça, trazendo benefícios significativos.

Para que este tema seja melhor entendido e para que você, leitor, tenha uma visão mais clara sobre como o trabalho deve ser feito no ambiente escolar para que o projeto político pedagógico funcione, acredito que o vídeo a seguir é de grande utilidade e possui grande base explicativa:
 

A seguir, seguem alguns links de escolas que tem seu projeto político pedagógico exposto para a comunidade interna e externa da escola e que são bem interessantes para análise e uma possível inspiração:


Então, o projeto político pedagógico deve ser sempre atualizado e pautado na melhorias que precisam ser feitas dentro e fora dos muros da escola e na realidade dos alunos, mas para que isso aconteça é preciso que haja uma revisão e avaliação frequente do cotidiano escolar.